Suspeito de abusar de criança em escola é preso em Rio Preto

A Polícia Militar deteve na tarde desta terça-feira, 18, um funcionário terceirizado, de 24 anos, suspeito de abusar de uma aluna de seis anos na escola municipal Amaury de Assis Ferreira, no Residencial Macedo Teles 1, em Rio Preto.

Ao Diário, a mãe, de 45 anos, disse que a menina contou o que aconteceu após chegar da escola. A criança relatou que havia vomitado após girar em um brinquedo. Ao retornar para a sala de aula, a professora recomendou que ela fosse lavar a boca.

No meio do caminho até o banheiro, a menina teria sido abordada por um funcionário da escola, que a teria levado para atrás de uma árvore, onde teria passado a mão no órgão genital da criança.

Ao saber disso, a mãe chamou a Polícia Militar e foi até a escola para denunciar o caso. "A gente sempre explicou para não deixar ninguém passar as mãos nela", contou a mãe.

O suspeito foi detido pela PM e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para prestar depoimento. Conforme o Diário apurou, ele é um auxiliar de serviços gerais terceirizado da unidade escolar.

Pais de alunos da escola entraram em contato com a reportagem e afirmam estar surpresos com o que teria acontecido. "Meu filho estuda lá e estamos sem saber o que aconteceu. Alguma providência tem que ser tomada", afirmou um deles.

A ocorrência foi apresentada à delegada Margareth Franco, que determinou a prisão em flagrante do homem. Nesta quarta-feira, 19, ele deverá passar por audiência de custódia para a Justiça decidir se permanecerá solto ou se responderá ao inquérito em liberdade.

Providências

Em nota, a direção da unidade escolar afirmou que adotou todas as providências necessárias assim que tomou conhecimento da acusação de importunação sexual, "se colocando à disposição das autoridades competentes e prestando todo o suporte à família da aluna. O acusado foi detido, e a criança, a diretora e a professora da turma já foram ouvidas. O caso segue em investigação pelas autoridades responsáveis".

Defesa

A advogada Michele Monike Costa afirmou que o suspeito nega as acusações e se reservou ao direito de permanecer calado. "Neste momento, eu pedi para meu cliente se reservar no direito de não dizer nada, porque amanhã vai passar por audiência de custódia. Ele nega ter feito qualquer coisa com ela, ele apenas tentou ajudá-la", disse.

(Colaboraram Luna Kfouri e Joseane Teixeira)