Jovem é morto em confronto com o Baep no João Paulo 2º, em Rio Preto

Um rapaz de 19 anos foi morto na tarde desta quarta-feira, 5, em uma troca de tiros com uma equipe do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) no bairro João Paulo 2º, em Rio Preto.

José Guilherme Louzano Júnior tinha um mandado de prisão preventiva por suspeita de envolvimento no assassinato de Júnia Calixto, ocorrido em 20 de agosto de 2024. Nesta quarta-feira, 5, a Delegacia de Homicídios divulgou a conclusão do inquérito e a prisão de outros dois suspeitos de envolvimento no assassinato da mulher.

Mais conhecido pelo apelido de Escovão, José Guilherme era suspeito de ter cooptado um adolescente de 14 anos para que assumisse a autoria do assassinato de Junia. Em troca, o garoto ganharia uma motocicleta, uma arma e uma quantia em dinheiro.

Para forjar a participação na morte de Junia, chegaram a dar a mesma arma do homicídio para o adolescente. Logo em seguida o denunciaram para polícia, mas a fraude foi descoberta.

Segundo polícia, José Guilherme havia sido preso em 7 de setembro do ano passado, por uma equipe do Baep, por porte ilegal de arma no bairro Dom Lafayette, mas foi solto após audiência de custódia.

Mandado

A equipe do Baep foi até o bairro João Paulo 2º após ser informada que o rapaz estava escondido em um imóvel. Quando o suspeito percebeu a aproximação da viatura, tentou fugir pulando muros de casas, mas foi alcançado.

Segundo a versão policial, para evitar ser preso, José Guilherme teria disparado contra os PMs, mas acabou morto.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar socorro ao jovem, mas ele morreu no local. Peritos criminais e policiais da Central de Flagrantes também foram acionados para atender a ocorrência no bairro.

Exames

Duas armas foram apreendidas no local do crime, a do suspeito e a do policial, para serem enviadas para exames de balística do Instituto de Criminalística de Rio Preto.

O corpo do rapaz foi enviado para o Instituto Médico Legal (IML). O laudo de necrópsia deve ficar pronto em duas semanas.

Além do inquérito aberto na Polícia Civil, será a iniciado um inquérito da PM para apurar as circunstâncias do confronto com o suspeito.