Coronel teve conta penhorada em processo por não pagamento de IPTU

Coronel teve conta penhorada em processo por não pagamento de IPTU
Coronel Fábio Candido, prefeito de Rio Preto (Guilherme Baffi 7/11/2024)

Em meio à crise do IPTU de toda a cidade, o Coronel Fábio tem problemas também de ordem doméstica para resolver nesta seara. Isso porque a Justiça de Rio Preto chegou a determinar, em março deste ano, com ele já sentado na cadeira de prefeito, a penhora de R$ 1.051,59 de suas contas bancárias. A medida judicial teve por objetivo garantir pagamento de honorários solicitados pela Procuradoria-Geral do Município, autora da execução fiscal em ação que teve início em 2019.

O valor total da dívida à época, referente à falta de pagamento do IPTU de um imóvel localizado na Estância Pica Pau Amarelo em 2015, 2016, 2017 e 2018, era de R$ 13,3 mil. Em março de 2020, A PGM afirmou à Justiça que o débito havia sido parcelado – em 12 vezes - e pediu a suspensão do processo por seis meses. Em outubro de 2022, a PGM entrou com nova petição da Justiça, informando que o débito havia sido quitado, mas que restava em aberto a quantia referente aos honorários sucumbenciais e despesas processuais. E pediu prosseguimento da ação com penhora.

Já em 22 de abril de 2024, a Justiça homologou o acordo de pagamento da dívida e determinou prosseguimento do pedido de penhora, de R$ 1.051,49, que foi feita em setembro de 2014 e confirmada pela PGM em março deste ano. Um dia antes, em 13 de março, de acordo com dados que estão na ação, Coronel Fábio Candido assinou a ciência da penhora e autorizou o repasse do valor ao município. No último dia 11 de agosto, a Justiça determinou que o executado, no caso o prefeito, promova o recolhimento e comprovação das custas processuais, da ordem de 2% do valor pago. Desde então, o processo não registra nova movimentação.