CPI na Câmara de Rio Preto quer cópia de auditoria interna de terceirizada

CPI na Câmara de Rio Preto quer cópia de auditoria interna de terceirizada
Integrantes da CPI com proprietório da empresa GF (Divulgação)

A CPI das Terceirizadas, que apura contratos de fornecimento de mão-de-obra para secretarias da Prefeitura de Rio Preto irá requisitar cópia de auditoria realizada pela empresa GF Prestação de Serviços. A existência de auditoria interna da empresa foi comunicada à comissão pelo proprietário da GF, Gilmar Ferreira da Silva. Ele foi o primeiro a ser ouvido pela CPI, em reunião realizada na terça, 15.

A comissão é presidida pelo vereador João Paulo Rillo (Psol), tendo como relator Abner Tofanelli (PSB) e Pedro Roberto (Republicanos) como membro.

Ferreira da Silva disse que a auditoria na empresa foi iniciativa em 2024 e identificou o que ele chamou de "fantasmas". Afirmou no depoimento, que não foram registrados prejuízos para a Prefeitura ou em contratos de outros municípios. “Abri auditoria interna. Em questão de dias pegamos fantasmas", disse. Segundo ele, a princípio eram dois funcionários e passaram para 23. "Por enquanto, porque não acabou ainda", disse.

O empresário disse que a folha de pagamento encaminhada para a Prefeitura era a correta e que a outra relação seria encaminhada para o setor de contabilidade da empresa. "Prefeitura não pagou nenhum centavo. A única lesada foi a GF", disse o empresário.

Rillo pediu mais detalhes sobre essa auditoria e o empresário disse que estava sendo concluída. Então, o parlamentar requisitou cópia dos trabalhos.

RETIDO

A GF teve pagamento retido pela Prefeitura em maio por não apresentar certidão de débito com o governo federal. O empresário disse na comissão que fez uma alteração no cadastro da empresa, mas que a negativa da apresentação da certidão seria um ato arbitrário de um procurador da Fazenda Nacional. Com isso, salários foram atrasados em contratos da Educação. A Prefeitura assumiu os pagamentos.
Ferreira Silva também disse que mantém contratos com a Prefeitura que devem ser encerrados sem prorrogação. A empresa tem 1,6 mil funcionários e sete contratos que totalizam R$ 35 milhões.