Edinho assina empréstimo de R$ 649 milhões para buscar água no rio Grande

Edinho assina empréstimo de R$ 649 milhões para buscar água no rio Grande
Prefeito Edinho Araújo assina contrato de empréstimo de R$ 649 milhões junto à Caixa para buscar água no rio Grande (Divulgação/Prefeitura de Rio Preto)

Logo após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, autorizar o empréstimo para a Prefeitura de Rio Preto buscar água no rio Grande, o prefeito Edinho Araújo (MDB) assinou o contrato junto à Caixa Econômica Federal. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 22.

O contrato de R$ 649.320.338,29 foi assinado também pelo superintendente do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae), Nicanor Batista Jr.

Feito por meio do Programa Saneamento para Todos, o financimento será utilizado para viabilizar a construção do Sistema Produtor Rio Grande, que, segundo a Prefeitura, é necessário para atender à crescente demanda por água tratada no município.

"A assinatura deste contrato é um passo importante que demos para garantir que as futuras gerações tenham acesso de água regularmente, assegurando que Rio Preto continue no caminho do desenvolvimento sustentável", declarou o prefeito Edinho Araújo.

Os recursos provenientes desta operação de crédito serão geridos pelo Semae, que ficará responsável por transferir mensalmente para a Prefeitura de Rio Preto os valores necessários para o pagamento do montante principal e dos encargos das parcelas desta operação de crédito.

A autarquia verificou a viabilidade, jurídica e técnica para a execução da obra, com base em estudos técnicos havidos há mais de quinze anos e constituído desde o Plano Diretor de Águas e confirmado pelo Plano Municipal de Saneamento.

A partir das informações, o município apresentou sua proposta à seleção junto ao Ministério das Cidades, em novembro e 2023.

O Semae já possui licenças importantes junto à ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres e junto à concessionária Triunfo, que administra a BR-153, no trecho de 54 quilômetros por onde irá passar a adutora, além de licença ambiental.

Nicanor afirma que o projeto não compromete o equilíbrio hídrico. "Uma vez utilizada e devidamente tratada, essa água é devolvida à mesma bacia, criando assim um ciclo fechado e sustentável. Assim, a água proveniente do Aquífero Guarani será empregada como uma reserva estratégica, considerando que seu processo de recarga leva milhares de anos."