Gaeco faz operação contra falsificação de agrotóxicos em Rio Preto e região

Gaeco faz operação contra falsificação de agrotóxicos em Rio Preto e região
Parte dos agrotóxicos encontrados pelos agentes durante a operação (Divulgação/MP-PR)

Dois moradores da região, um de Rio Preto e outro em Uchoa, foram alvos de uma operação do Ministério Público do Paraná nesta terça-feira, 26. Ambos são suspeitos de participarem de quadrilha que falsifica e vende agrotóxicos falsificados. Segundo o MP paranaense, o grupo pode ter faturado R$ 26 milhões nos últimos três anos.

A investigação iniciou no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Cascavel (PR) e no Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema).

Chama de Operação Deméter, a ação na região contou com ajuda do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) para cumprir dois mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos. Toda a ação foi acompanhada pelos promotores Tiago Dutra Fonseca e Fernando Sakamoto, do Gaeco de Rio Preto.

Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Cascavel e Terra Roxa, no Paraná, e em cidades de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Segundo o MP, a operação serviu para desarticular duas organizações criminosas que atuam na venda de agrotóxicos. Eles são suspeitos de receptação qualificada, falsidade documental e sonegação fiscal. Os grupos investigados atuam na comercialização de agrotóxicos de procedência ilícita, que são produtos de roubos, desvios, adulteração e/ou falsificação.

Foram apreendidos documentos, aparelhos celulares de uso dos investigados, computadores e equipamentos eletrônicos. Um dos grupos criminosos é responsável pela emissão de notas fiscais fraudulentas que, nos últimos três anos, somam quase R$ 26 milhões.

Não foram divulgados os nomes dos investigados da região, nem a função que exerciam no grupo criminoso.