Lei que regulamenta produção de bioinsumos para uso próprio no Brasil é aprovada

Lei que regulamenta produção de bioinsumos para uso próprio no Brasil é aprovada
Nova lei para procedimentos na produção de bioinsumos (Divulgação)

decreto, publicado na última semana, vai favorecer os agricultores na utilização desse recurso. As disposições da Lei se aplicam a todos os sistemas de cultivo, incluindo o convencional, o orgânico e o de base agroecológica, como também a todos os bioinsumos utilizados na atividade agropecuária. De acordo com Reginaldo Minaré, diretor da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), a lei sancionada pelo governo federal vai estruturar o mercado de bioinsumos no Brasil, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento de sistemas agrícolas regenerativos, à inovação no campo da bioeconomia e ao avanço em pesquisa e desenvolvimento.

Citricultura

Produtores de citros devem entregar relatório com informações sobre as doenças do cancro cítrico e do greening até o próximo dia 15 de janeiro. Segundo a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, o relatório deve ser enviado através do sistema informatizado de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) e precisa conter o resultado das vistorias trimestrais para cancro cítrico e greening realizadas entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2024 em todas as plantas cítricas da propriedade. “A citricultura tem grande relevância econômica para o estado que é o principal produtor de citros, por isso, é importante que os produtores preencham o relatório declarando de fato o resultado das inspeções”, ressalta a agrônoma Veridiana Zocoler, gerente do Programa Estadual de Sanidade dos Citros.

Mercados internacionais

O Brasil alcançou um marco histórico no agronegócio com a abertura de 300 novos mercados internacionais em menos de dois anos, resultado que consolida o País como um dos principais players globais do setor. Além das exportações tradicionais de carnes e grãos, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que itens como embriões bovinos, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e produtos de reciclagem animal, como penas de aves, passaram a integrar o mercado internacional do agronegócio brasileiro. “Em 2025, seguiremos com o mesmo empenho, buscando ainda mais conquistas para o agro, garantindo que o Brasil continue a crescer”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Avicultura

Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estimam novos recordes de produção no ano de 2024 e projetam crescimento para 2025. Na produção de carne de frango, a previsão é de volume total de até 15 milhões de toneladas em 2024, número superior ao registrado no mesmo período de 2023, com 14,83 milhões de toneladas. Deste total, 9,7 milhões de toneladas foram destinadas ao mercado interno e 5,3 milhões de toneladas foram para as exportações que atendem o mercado internacional. Para 2025, o setor projeta produzir até 15,3 milhões de toneladas (aumento de 2,7%), com disponibilidade de um total aproximado de 9,9 milhões de toneladas (+2,1%).