Saúde federal vai bancar 6 leitos neonatais no HCM, em Rio Preto

Saúde federal vai bancar 6 leitos neonatais no HCM, em Rio Preto
Diário da Região

O Ministério da Saúde vai credenciar seis leitos neonatais no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto ao programa federal Rede Alyne, idealizado para combater a mortalidade materna no país. O atendimento vai desde o pré-natal, parto e nascimento, puerpério e atenção integral à saúde da criança.

O foco do programa é oferecer mais assistência médica a gestantes de baixa renda, para evitar, de todas as formas, os riscos de mortalidade das mães, além de também garantir as plenas condições do parto e acolhimento do bebê, informa o governo federal.

A direção do HCM afirma que aguarda o credenciamento do Ministério da Saúde e publicação no Diário Oficial da União.

"O Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto informa que já possuía credenciamento junto à Rede Cegonha, que teve seu nome reformulado para Rede Alyne. Com a mudança, a instituição aguarda os trâmites do Ministério da Saúde e publicação no Diário Oficial", informou o HCM.

A Funfarme ressalta que os seis leitos já eram oferecidos pela instituição por meio de custo assumido pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, mas, a partir da publicação no Diário Oficial, as despesas serão assumidas pelo ministério, como parte de um programa federal.

Segundo o governo federal, atualmente são 106 leitos pela Rede Alyne em Rio Preto: 31 na Santa Casa de Misericórdia, sendo 22 obstétricos e nove de UTI Neonatal, e 75 no Hospital de Base, sendo 35 obstétricos, 16 de UTI Neonatal e 24 de Cuidados Intermediários Neonatal.

As solicitações de habilitação de novos leitos estão em análise, considerando o Plano de Ação Regional do Estado de São Paulo (PAR). O parecer será enviado ao Estado assim que a análise das áreas técnicas for concluída.

Lançada como reestruturação da Rede Cegonha, a Rede Alyne foi idealizada para reduzir a mortalidade materna, com especial foco na mitigação do vazio assistencial motivado pelo racismo, reduzindo os problemas de acesso aos serviços da rede materno-infantil, de forma a promover um modelo de cuidado humanizado e integral para a saúde da gestante, parturiente, puérpera e da criança.