Caso de injúria de Marcondes vai para Justiça de Mirassol

O inquérito que investiga se o vice-prefeito de Rio Preto, Fábio Marcondes (PL), cometeu injúria racial contra um segurança do Palmeiras será acompanhado pela Justiça de Mirassol.
O vice-prefeito foi acusado por Adilson Antonio de Oliveira de ter cometido o suposto crime após partida entre Mirassol e o time da Capital em fevereiro, pelo Campeonato Paulista. Após ser chamado de "lixo e macaco velho", o segurança registrou boletim de ocorrência. O inquérito foi aberto pela Delegacia Seccional de Rio Preto, que está a cargo da condução das investigações.
Marcondes afirma que agiu em defesa de seu filho na confusão após a partida. Vídeo do momento que o segurança é xingado por Marcondes foi registrado por uma equipe da TV TEM. A Polícia determinou realização de perícia sobre a gravação que foi ao ar.
Marcondes deixou a Secretaria de Obras depois do episódio e tirou duas licenças por prescrição médica pelo período de dez dias cada uma. Atualmente, ele está em licença não remunerada, em função de viagem ao Exterior.
O acompanhamento do caso estava a cargo da Justiça e do Ministério Público de Rio Preto. O promotor Fábio Miskulin se manifestou em 9 de março que as decisões relativas ao caso deveriam ser encaminhadas para Mirassol, onde o "fato noticiado ocorreu". O promotor reiterou sua manifestação em petição do último dia 16.
Segundo o MP, a Justiça de Mirassol irá analisar eventual ação sobre o caso e também decidir se decreta segredo de Justiça sobre a apuração.
Nesta terça, 22, a juíza da 2º Vara Criminal de Rio Preto, Maria Letícia Pozzi Buassi, acolheu o pedido do MP. A magistrada determinou a remessa dos autos para o cartório da Justiça de Mirassol para que sejam redistribuídos. Procurada, a defesa de Marcondes não retornou até a conclusão desta edição.