Folia aquece vendas de lojas especializadas em fantasias para o Carnaval em Rio Preto

Com a chegada do Carnaval, o comércio de fantasias e artigos para a festa ganha força em todo o País, e não seria diferente em Rio Preto. As lojas especializadas na venda desses produtos esperam um aumento de 20% na procura, principalmente nos dias que antecedem a folia.

Além das roupas, há os clássicos confete, serpentina, corneta, máscaras, chapéus e outros diversos itens que podem compor a “cesta”, a gosto do freguês.

A sócia proprietária das Lojas Basmar, Vanessa Cristina Marins, acredita percebe o interesse maior por parte do público nas redes sociais.

“Os clientes já começaram a se interessar pelos itens expostos nas áreas de vendas e pelas postagens em redes sociais. Então notamos uma maior movimentação em relação ao ano passado e esperamos um aumento de 20% em relação ao Carnaval de 2024”, afirma.

A auxiliar de escritório Carolina Vilela Irineu decidiu de última hora festejar no OBA, e correu para alugar sua fantasia e personalizar o abadá. Ela calcula o gasto de R$ 1,5 mil com a festança.

“No dia da fantasia, aluguei devido ao tempo curto que decidi ir no OBA. Duas fantasias customizei sozinha, comprando coisas pela internet, somente o abadá vai ser na costureira” detalha.

A proprietária da loja de fantasias Animafest, Edna Abreu dos Santos, compartilha que a procuta só fica forte, mesmo na véspera do Carnaval. “Na semana passada o comércio para nós deu uma aquecida, só que em festa familiares. O brasileiro sempre deixa para a última hora para procurar as coisas”, comenta.

Tendências

Segundo Edna, prever quais produtos serão os mais pedidos pelo público é um desafio. “Para meninas, o que está em alta é o paetê e as tiaras. Para os homens, eu vi uma procura maior por presidiário”, afirma.

Vanessa destaca que as redes sociais têm sido uma ferramenta importante para atrair clientes e a preferência tem sido por itens mais acessíveis.

“Para atender os foliões, postamos ideias e inspirações de fantasias e acessórios em nossas redes sociais, a aposta é em artigos e produtos mais baratos que caiba no bolso dos consumidores, para não deixarem de fazer sua festa de carnaval em casa, condomínios, ranchos, chácaras, clubes e bloquinhos” diz.

A estudante Nicole Jurkovich compartilha sua preparação para pular o Carnaval: “Comprei todas as fantasias prontas pela internet, então são blusas com paetê, com franjas e bem coloridas, bem chamativas. Gastei R$ 750 com o ingresso. Não é a primeira vez que vou comemorar o Carnaval, e por isso comprei esse grande evento, porque quero que seja muito animado, muito bacana, muito alto-astral”, afirma.

A proprietária da Chic Fantasias, Sandra Marcia Zambelli analisa haver consumidores querendo economizar e outros investindo em fantasias completas.

“Está tendo muita saída em fantasias de super-heróis, piratas, princesas, além de acessórios como saias de tutu e máscaras. Tem clientes que compram mais acessórios, porque querem economizar e tem clientes que querem investir bastante, preferem já locar uma fantasia mais completa”, conta.

Ela ainda observa que a internet torna os consumidores mais exigentes. “Com a internet e as redes sociais, os clientes estão mais informados e exigentes em relação a valores e qualidade” comenta.

Expectativas

As expectativas para o aumento nas vendas são cautelosas, mas ainda assim otimistas, com foco no potencial de crescimento nos dias que antecedem o Carnaval.

Vanessa Marins reforça essa perspectiva: “Mesmo com toda essa situação da economia, as expectativas são boas, observamos com nossa experiência que nas datas sazonais o consumidor gosta de comprar e participar, já que nós brasileiros adoramos festa, e o carnaval é uma festa muito popular em nosso País”.

Edna também espera um aumento de 20% no faturamento em relação ao ano anterior. “A expectativa é o público ter mais poder econômico para conseguir investir mais nesse tipo de lazer. Esperamos que seja uns 20% melhor que o ano anterior, mas sempre mantemos os pés no chão, para não exagerarmos em estoque”.

(Colaborou Ana Beatriz Aguiar)