Festival celebra artistas negros de Rio Preto

A cantora rio-pretense Nicoly Maia realiza nesta sexta-feira, 21, às 18h, no anfiteatro Nelson Castro, a primeira apresentação do projeto “Música Preta”.
A data não foi escolhida ao acaso: em 21 de março é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. O anfiteatro Nelson Castro fica localizado na avenida Duque de Caxias, 535, Vila Ercília, às margens do lago 1 da Represa Municipal.
O repertório do evento destaca artistas locais de variados estilos, como samba, rap e hip hop. Entre eles, estão Nicoly Maia, Kessia Dias, Elaine Zacharias, Maurício Zacharias, Sweet Pam, DJ Kayque, Prô Carlinha, MC Charada 017, João Fábio e a Batalha do Braile.
O projeto “Música Preta” foi viabilizado pela Lei Nelson Seixas 2024, fomento da Secretaria Municipal de Cultura de Rio Preto.
CULTURA NEGRA
A cantora e idealizadora do evento, Nicoly Maia, possui uma trajetória consolidada na produção de eventos voltados à cultura negra, especialmente na música. Para a artista, eventos como o “Música Preta” ajudam a dar visibilidade a artistas negros da cidade.
“Desde 2022, venho desenvolvendo projetos que promovem a valorização da identidade negra e o combate ao racismo e preconceito. Com a proposta do festival da Lei Nelson Seixas, vi a oportunidade de ampliar esse impacto, oferecendo mais estrutura e visibilidade aos talentos da música negra rio-pretense, fortalecendo a cena cultural e dando voz a artistas que merecem reconhecimento”, conta.
INCLUSÃO
Segundo Nicoly, a mostra visa promover a inclusão, celebrar a diversidade cultural e confrontar o racismo, criando um espaço de unidade e empoderamento por meio da música negra.
“A minha expectativa com o ‘Música Preta’ é criar um evento grandioso e significativo, que celebre a riqueza e a diversidade da música negra. Quero proporcionar um espaço de valorização para artistas negros de São José do Rio Preto, oferecendo estrutura de qualidade e visibilidade para seus talentos”, ressalta a cantora.
“Além disso, espero que o festival seja um instrumento de conscientização e combate ao racismo, promovendo a cultura negra e fortalecendo sua representatividade na cena musical”, finaliza.
(Colaborou Ana Carolina de Almeida)