Novorizontino e Mirassol passam de 90% chance de conquistar o acesso
Redação
Nov 6, 2024
Novorizontino e Mirassol passaram de 90% de chance de ir à Série A após os resultados da 35ª rodada. Segundo os cálculos do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as chances do Tigre foram para 98,7% após a vitória sobre a Chapecoense fora de casa, enquanto o Mirassol saltou para 95% após golear o Coritiba no Maião.
Com apenas três jogos pela frente até o final do campeonato, o Novorizontino já igualou a campanha do ano passado, com 63 pontos, e está na vice-liderança. O Mirassol vem na cola, com 62, em 3º. Completando o G-4 está o Sport, que tem 59 pontos e foi derrotado na rodada, resultado que foi importante para a dupla da região e deixou a probabilidade de acesso dos pernambucanos em 76,6%. A situação mais confortável é a do Santos, que lidera com 65 pontos e está próximo de subir matematicamente.
Fora da zona de classificação, está o Ceará, com 57 pontos, que é a maior ameaça aos atuais integrantes do G-4 e promete trazer emoção até o fim à Série B. Para oferecer perigo aos times do interior paulista, porém, os cearenses não podem tropeçar.
Na 36ª rodada, caso o Ceará não vença o Botafogo em Ribeirão Preto, vitórias do Novorizontino e do Mirassol garantiriam matematicamente as equipes na Série A de 2025. O jogo do Tigre é em casa, contra o Operário-PR, adversário que tem levado dificuldades aos adversários da parte de cima da tabela e acabou de vencer o Sport. O Mirassol, por sua vez, enfrenta o Avaí, que já não briga por mais nada na competição, em Florianópolis.
Ainda atrás do Ceará, Vila Nova, Goiás, Operário-PR, América-MG, Amazonas e Coritiba têm chances reduzidas de ir à primeira divisão nacional.
Apesar de estarem focados no acesso, os times da região também têm chances de título. O maior candidato é o Peixe, com 48,7%. O Novorizontino é o principal concorrente, com 35%. Correndo por fora, está o Mirassol, com 13,5%. Ainda há possibilidades mais remotas de título do Sport, que tem 2,6%, e do Ceará, com menos de 1%.
(Colaborou Arthur Riva)
