DDMs da região de Rio Preto serão comandadas por mulheres

DDMs da região de Rio Preto serão comandadas por mulheres
Delegada Mariana Nascimento vai coordenar a DDM de Mirassol (Marco Antonio dos Santos 12/5/2025)

O delegado seccional de Rio Preto, Everson Contelli, determinou a nomeação de três delegadas para coordenarem as delegacias de defesa da mulher de José Bonifácio, Mirassol e Monte Aprazível. Antes, por falta de efetivo feminino, os comandos eram exercidos por homens.

Foram nomeadas para as coordenações as delegadas: Luciana de Almeida Carmo Mancini (José Bonifácio), Mariana Alves Machado Nascimento (Mirassol) e Daiana Dias Pinheiro (Monte Aprazível).

No caso da DDM de Rio Preto não foi necessária a mudança, porque a coordenação já estava, nos últimos anos, sob o comando de uma mulher, a delegada Dalice Aparecida Ceron, uma das mais experientes da região, e que, desde o mês passado, passou a função para a delegada Margarete Franco.

"Fizemos essa determinação para colocar delegadas à frente destas delegacias especializadas no combate à violência doméstica, porque é o ideal. Antes, parte destas delegacias era comandada por delegados, porque não tínhamos delegadas para assumir essas funções", explica Contelli.

Um dos exemplos é a delegada Daiana, que entrou na Polícia Civil em 2024. Ela esteve na escala de plantonistas da Central de Flagrantes de Rio Preto. Depois, com a ampliação do atendimento da DDM de Rio Preto para 24 horas por dia, inclusive domingos e feriados, foi transferida para a especializada.

Já a delegada Mariana, que vai coordenar a unidade em Mirassol, tem a experiência de ter atuado como titular das DDMs de Jales e Santa Fé do Sul. Atualmente, ela integra a equipe de plantão da DDM de Rio Preto.

"Fiquei muito contente com a escolha, porque gosto muito de trabalhar no combate à violência doméstica e na proteção das vítimas", diz a delegada.

História

As delegacias da mulher foram criadas no Estado de São Paulo em 1985, pelo governador André Franco Montoro, em atendimento à reivindicação do movimento feminista sobre a necessidade de haver delegacias especializadas no combate à violência doméstica, com o atendimento feito por policiais mulheres, para garantir empatia durante o acolhimento das vítimas.