Mostra 'Brasilidade' da Acirp exalta a riqueza da cultura nacional em Rio Preto

O Brasil, com sua diversidade de cores, formas e histórias, ganha destaque na exposição “Brasilidade”, realizada pelo Núcleo de Economia Criativa da Acirp (NEC).
A mostra, que segue aberta para visitação até o dia 13 de março, no Espaço Cultural do Shopping Iguatemi Rio Preto, reúne 27 obras, proporcionando ao público uma verdadeira viagem sensorial pela essência cultural do País.
A BRASILIDADE
Com curadoria do arquiteto Kedson Barbero, a exposição apresenta trabalhos de Germana Zanetti, Edson Raposeiro, Regina Cheida e Juliano Rossetti, integrantes do NEC.
Kedson explica que as obras transitam entre o figurativo e o abstrato, refletindo interpretações singulares sobre a miscigenação, as tradições populares e a riqueza natural que moldam a identidade brasileira.
“A exposição convida a uma reflexão sobre nossas raízes e o impacto da criatividade na construção do futuro artístico do país. É uma oportunidade única de vivenciar a força cultural que nos define como nação”, completa Barbero.
Para Drica Sanches, diretora de Economia Criativa da Acirp, a exposição ‘Brasilidade’ reflete a missão do NEC em fomentar a valorização da arte e da cultura como eixos de desenvolvimento. “Nossa proposta é reunir talentos que traduzam, em cada detalhe, a diversidade nacional e, ao mesmo tempo, convidar o público a imergir em diálogos que vão além da contemplação estética. Nesse sentido, ‘Brasilidade’ não só exalta o potencial criativo local, mas também reforça a importância de iniciativas que estimulam a produção artística e o intercâmbio de experiências. O resultado é uma mostra que aproxima artistas e visitantes, despertando reflexões sobre a riqueza cultural que nos une enquanto nação”, ressalta.
OBRAS
O curador explica que as obras refletem diferentes visões do que representa o Brasil. “Por que brasilidade? Na verdade, temos uma riqueza artística muito grande. Então, a brasilidade, na verdade, é a interpretação de cada um desses artistas do que eles entendem de brasilidades”, pontua Kedson.
Com três artistas plásticos e um fotógrafo, as obras que vão desde Fine Art, telas figurativas, abstratas e fotografias. “Temos a Fine Art, a qual é uma arte mais moderna, digital e impressa; temos a pintura a óleo, do Edson Raposeiro, mergulhando na paisagem rural brasileira, desde rios, o carro de boi, a família da Roça. Em suas fotografias, Juliano Rossetti colocou um pouco das paisagens brasileiras e também retratando pessoas, inclusive a questão da brasilidade a gente focou nas diferentes peles”, conta.
Já as telas de Germana Zanetti e de Regina Cheida retratam várias mulheres e figuras religiosas. “A obra ‘Carnavalesca’, na verdade, é uma mulher, digamos assim, com características europeias, mas dentro desse contexto, do colorido, da purpurina. A Regina leu a brasilidade dessa forma, ela fez uma referência ao Carnaval”, explica o curador.
Segundo Drica, ao contemplar as obras, cada uma remeteu a um sentimento profundo de pertencimento, de celebração da história, das cores e das texturas que formam o Brasil. “Ao observar as criações, é impossível não reconhecer naquelas pinceladas e formas a energia única que temos como povo. Senti um orgulho que transcende a simples contemplação; é quase como reviver cenas, aromas e sons que definem a nossa cultura. Essa é, para mim, a essência da brasilidade: a união de diferentes expressões que compõem uma identidade viva e plural”, conclui.