Após cinco anos, Rio Preto retoma concurso para escolher Rei Momo, Rainha e Princesa do Carnaval

Sorriso aberto, simpatia e samba no pé são os principais requisitos esperados para os novos Rei Momo, Rainha e Princesa do Carnaval de Rio Preto. Após um hiato de cinco anos, a cidade volta a ter a tradicional realeza da folia.
As inscrições para o concurso estão abertas até o dia 21 de fevereiro por meio do link https://encurtador.com.br/on5Xv. O evento da premiação acontece no dia 26 de fevereiro, a partir das 19h, no Plaza Avenida Shopping, a entrada é gratuita.
As avaliações dos candidatos ficaram por conta dos jurados Paulo Teixeira (Rei Momo de 2019), Kelli Ramos (passista da Viradouro, do Rio de Janeiro), Carlota Menezes (fundadora do Bloco da Carlota), João Vítor Souza (Digital Influencer) e Vitória Paulino (Harmonização Facial e Odontologia Estética) e Aninha Braga (Inovare). Rei Momo e Rainha vencedores faturam R$ 1 mil e a Princesa, R$ 500.
GINGADO
Obesidade e silicone deixaram de ser exigência para a realeza do Carnaval. Os avaliadores estarão afiados no quesito comunicação, simpatia e charme. Mas é necessário estar atento às regulamentações ao se inscrever.
O carnavalesco Vicente Serroni, organizador do concurso, conta que a última edição foi realizada em 2019 e voltou para resgatar a conhecida tradição de Carnaval. “Acredito que vai ser muito bom, porque, faz tempo que não realizamos e sempre teve candidatos querendo participar”, diz.
Segundo Serroni, o conselho é que haja fôlego, pois os ganhadores que ocuparem os postos terão a responsabilidade de participar durante quatro dias das festividades carnavalescas pelos blocos da cidade, representando a corte real, com muita alegria e gingado.
Neste ano, o Carnaval retorna cheio de energia colocando 13 blocos de volta às ruas da cidade.“Os blocos estão dando conta de levar um público muito grande para as ruas, chegando a 30.000 pessoas”, pontua.
Sem desfile
Com toda história carnavalesca construída ao longo do tempo na região, Serroni conta que não haverá desfile das escolas de samba. “Há cinco anos não é realizado”, lamenta. O carnavalesco ressalta a importância dos desfiles de rua. “Se nós tivéssemos as escolas, acredito que poderíamos ser um dos maiores carnavais do interior”, conclui Serroni. (Colaborou Ana Carolina de Almeida)