Companhia de Rio Preto faz exposição de momentos marcantes da sua trajetória

A partir desta sexta-feira, dia 4, até o dia 14 de abril, a Companhia Azul Celeste abre seu baú de memórias em uma exposição na Praça 4 de Eventos do Riopreto Shopping.
A mostra reúne registros de espetáculos marcantes que compõem os 35 anos de história do grupo teatral, como “A Noite em que a Menina de Vestido Azul Celeste Decidiu Ser Bailarina”, “A Ver Estrelas”, “Aquele que Diz Sim e Aquele que Não Diz Não”, “Cabine 2mx1mxR$0,50”, “Cem Gramas de Dentes”, “Mundomudo”, “Orpheu - O Guardador de Rebanhos”, “Território Banal”, “Miguilim Mutum”, “Marcelo, Marmelo, Martelo”, “Coração Materno” e o mais recente trabalho da companhia, “Tudo a Fazer”.
A exposição fotográfica captura a essência dessas obras, revelando cores, luzes, movimentos, expressões e detalhes por meio das lentes de renomados fotógrafos, como os saudosos Edson Baffi e Jorge Etecheber, além de Lenise Pinheiro, Paulo Brazyl, Lucas Hernandes, Luiz Aureo, Ricardo Boni, Vitão Natureza e Vivian Gradela.
REVISTA
Na abertura do evento, acontece o lançamento da revista comemorativa “Azul Celeste 35”, que reúne textos e depoimentos narrando a intensa trajetória do grupo, marcada pela resistência e profundidade artística.
A revista conta com contribuições de profissionais ligados às artes cênicas em âmbito nacional e traz a participação de importantes coletivos teatrais do Brasil, como Teatro Oficina Uzina Uzona, Teatro da Vertigem e Parlapatões, entre outros.
“Para além da exposição, registrar a memória desses 35 anos de existência, com essa possibilidade de publicar uma revista, tendo participação de 36 coletivos paulistas com mais de 30 anos, é um importante documento que conta um pouco da história do teatro brasileiro. Nossa identidade é reconhecida também pelos registros que fazemos e das memórias que construímos”, conta Jorge Vermelho, Diretor Artístico da Azul Celeste.
Segundo Vermelho, neste lançamento da revista e da exposição “Azul Celeste 35” é possível enxergar um pouco desta trajetória, marcada por luta e resistência. “Elegendo um momento marcante da trajetória, relembramos que em 2001 o espetáculo ‘Orpheu – O guardador de rebanhos’ foi considerado o melhor espetáculo do Festival de Curitiba daquela edição, dentro de uma programação com mais de 300 espetáculos nacionais, merecendo capa inteira da Folha Ilustrada” ressalta.
Com concepção de Jorge Vermelho e coordenação editorial do pesquisador em artes Alexandre Mate, a “Revista Azul Celeste 35” estará disponível virtualmente após o lançamento, no site www.companhiaazulceleste.com.br.