Exportações de café batem recorde e cafezinho segue caro no Brasil

As exportações brasileiras de café registram desempenho recorde na parcial da safra 2024-2025, de acordo com a série histórica do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Os dados apontam para 39,994 milhões de sacas embarcadas entre julho de 2024 a abril de 2025. Na análise dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no mercado doméstico, apesar das altas nos últimos dias, as cotações do robusta vêm caindo com um pouco mais no balanço de maio. Essa pressão do mercado, segundo o Cepea, vem do avanço da colheita. Com baixos estoques de algumas variedades de café colhidas até agora, o preço do cafezinho tão apreciado pelo brasileiro, segue com preços em alta para o consumo.

Gripe aviária

A Defesa Agropecuária vem intensificando as ações de vigilância sanitária nas granjas de aves de todo o estado de São Paulo e as ações para atualizar os profissionais sobre a doença da gripe aviária. Entre essas ações, será realizado na próxima terça-feira, dia 3 de junho, no Memorial da América Latina, em São Paulo, o II Fórum Estadual de Influenza Aviária. O evento deverá reunir especialistas que abordarão diversos aspectos envolvendo a situação da doença no Brasil e no mundo. Entre as palestras, o Fórum conta com a participação de Luciana Costa, professora-doutora na Universidade de Ohio e que irá abordar a “Ocorrência do vírus da Influenza Aviária (H5N1) em bovinos nos Estados Unidos e a transmissão para humanos”.

Exportações

Levantamento do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) mostra que em abril de 2025, o Brasil exportou US$ 15,03 bilhões em produtos do agronegócio. O resultado representa um crescimento de 0,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado e reflete a combinação entre preços internacionais mais altos e leve retração no volume embarcado. Na avaliação do estudo, o desempenho do mês foi impulsionado pela valorização de produtos como café e celulose, enquanto a soja em grãos, principal produto, teve forte volume exportado, mas ainda com preços internacionais em queda. Foram 15,27 milhões de toneladas embarcadas, o segundo maior volume da série histórica para abril, conforme dados do Mapa.

Greening

Novas medidas do governo do estado de São Paulo foram adotadas para o combate ao greening, doença que ameaça a citricultura mundial. De acordo com a Secretaria estadual de Agricultura, duas resoluções que intensificam as ações de combate à doença foram publicadas nesta semana, como a que proíbe o plantio e a manutenção de plantas hospedeiras da bactéria em todos os imóveis mantidos ou gerenciados pela Secretaria. A outra resolução é a que proíbe a produção e plantio de mudas, o comércio, o transporte e a utilização da murta no paisagismo urbano em áreas públicas e privadas em todo o território paulista. “Ao proibirmos o plantio de plantas hospedeiras e regulamentando a murta, vamos proteger a nossa citricultura e o futuro da produção de citros em São Paulo”, pontua Guilherme Piai, secretário de Agricultura.